Entrevista com a Técnica Marlene: A Fera da Laje Futebol Clube!
Exclusiva do blog OBARRACOBACO
OBARRACOBACO: Dona Marlene, como começou sua carreira como técnica do time feminino da laje?
MARLENE: Começou quando vi minhas meninas jogando com a bola torta do meu neto. Fiquei indignada! Peguei um caderno velho, desenhei uns esquemas táticos com feijão e pronto: nasceu o “Laje Futebol Clube – Onde a chuteira é guerreira”.
OBARRACOBACO: E como a senhora motiva suas jogadoras antes dos jogos?
MARLENE: Na base do grito e da pamonha! Se correr pouco, não come. Se errar o passe, vai pra fila do feijão. Motivação raiz!
OBARRACOBACO: O que a senhora acha do VAR?
MARLENE: Se fosse no meu tempo, era só gritar “Ô vizinha, tu viu se foi pênalti?” e pronto. O VAR da laje é o binóculo do seu Antônio, que mora no prédio da frente.
OBARRACOBACO: E os treinos?
MARLENE: Duros. Segunda é alongamento com cabo de vassoura, terça é treino tático com garrafa PET, e quarta é o coletivo na quadra da escola — desde que o vigia esteja dormindo.
OBARRACOBACO: E o uniforme oficial?
MARLENE: Cada uma traz o que tem. A gente já jogou com short de escola, camisa de banda e meião da mãe. Estilo é com elas, talento é comigo!
OBARRACOBACO: A senhora se vê como uma Tite do futebol feminino?
MARLENE: Tite? Que nada! Eu sou Marlene mesmo: grito mais, pago menos e ainda dou carona na moto com três jogadoras na garupa.
OBARRACOBACO: Pra fechar: qual seu recado para outras técnicas e atletas de bairro?
MARLENE: Acredite no seu time, mesmo que elas troquem a bola pelo celular no treino. Futebol é paixão, raça e muita tapioca depois do jogo. Ah, e juiz que roubar, eu boto na lista do mercado!
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