Entrevista Exclusiva com o Craque Bismarkson, o Messi do Morro do Brejo!
Direto do blog OBARRACOBACO
OBARRACOBACO: Boa tarde, Bismarkson! Primeiro, parabéns pelo golaço de canela no amistoso contra o “Unidos do Canavial”!
BISMARKSON: Obrigado, obrigado. Deus é bom e o juiz também, que não viu a falta.
OBARRACOBACO: Qual foi a sensação de marcar aquele gol?
BISMARKSON: Foi única! Até chorei... mas foi de câimbra. Tava 43 graus, minha perna travou igual Wi-Fi de escola pública.
OBARRACOBACO: Verdade que você foi revelado no famoso “Bar do Zé”?
BISMARKSON: Sim! Foi ali que comecei, jogando no campinho de trás, entre uma coca de 600 e um pastel de vento. Meu técnico era o Zé, que só gritava: “Chuta, miserável!”
OBARRACOBACO: E como é sua alimentação como atleta?
BISMARKSON: Rigorosa. Arroz, feijão, ovo e Guaraná de garrafa. De vez em quando, miojo gourmet com salsicha cortada em cubinho. É o que sustenta a explosão muscular (do piriri).
OBARRACOBACO: Teve algum momento marcante na sua carreira?
BISMARKSON: Quando fui convocado pro “Seleção do Bairro”! Jogamos contra os mototaxistas da região. Fui expulso no primeiro tempo, mas saí com dignidade... carregado, porque levei uma voadora no rim.
OBARRACOBACO: E os patrocinadores?
BISMARKSON: Tô com apoio do “Salão da Dona Graça”, que faz pé e mão e também conserta meião. E da “Lanchonete Três Corações e Um Espeto”, onde como fiado
OBARRACOBACO: Qual seu maior sonho no futebol?
BISMARKSON: Ser capa da Placar... ou pelo menos não ser capa do jornal "Ocorrência do Dia". Também queria uma chuteira que não deixasse meu dedão pra fora.
OBARRACOBACO: Por fim, manda um recado pros seus fãs!
BISMARKSON: Galera, nunca desistam dos seus sonhos. E se for jogar na chuva, leva chinelo de dedo de reserva, porque a chuteira da feira escorrega igual sabão de motel!
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